Além de incursões esporádicas noutros Pavilhões que funcionaram como espaços de acolhimento de exposições realizadas no âmbito do trabalho desenvolvido no interior do Hospital Júlio de Matos, uma programação mais regular começou por realizar-se no devoluto Pavilhão 28, entretanto recuperado para o Serviço Regional de Psiquiatria Forense.
Foi nesse espaço que entre 2007 e 2010 ocorreram as primeiras grandes exposições, em regime de curadoria própria ou co-curadoria, lançando os moldes do que viria a ser o trabalho futuro desta Associação e a crescente visibilidade fora dos muros do Hospital dos “nossos” artistas.
Ao trazer a comunidade artística para dentro do Hospital, a P28 deu o primeiro passo no esforço de implementação de um conceito único em Portugal, lançando as bases para a sua propagação a todo o país e para uma desejada internacionalização. Para que isso pudesse acontecer, foi ainda importante pesquisar a produção realizada em ateliês de arte inseridos no contexto hospitalar ou institucional, de Norte a Sul do país, procurar perceber as suas motivações e dificuldades, trabalhar em parceria e conseguir produzir trabalho com validação para exposição pública.