de Segunda-feira a Domingo, das 00h às 24h
Filipe Cerqueira / Jorge Molder / Mónica de Miranda / Pedro Cabral Santo / Pedro Vaz
em exposição permanente:
Suporte/ painel no Largo Marquês de Angeja, Belém, Lisboa
Suporte/ painel na Rua de Santos Pousada, Bonfim, Porto
Suporte/ painel na Rua Frei José Vilaça (junto ao viaduto da CP), Braga
Suporte/ painel na Rua Manuel Madeira (junto à Fábrica Triunfo), Coimbra
Suporte/ painel na Avenida Calouste Gulbenkian (junto ao Centro de Reabilitação), Faro
A partir do mês de Fevereiro e durante todo o ano, outdoors em Faro, Lisboa, Coimbra, Porto e Braga acolhem uma programação de arte pública com uma dezena de artistas plásticos portugueses. Repartidos por dois semestres, Jorge Molder, José Pedro Croft, João Louro, Mónica de Miranda, Pedro Cabral Santo, José Luís Neto, Sara & André, Duarte Amaral Netto, Pedro Vaz e Filipe Cerqueira são os artistas participantes neste projeto da P28 começado em 2012 em Lisboa e progressivamente alargado a todo o país.
Criado e desenvolvido pela P28, Outdoor é um projeto de arte pública contemporânea que tem por objetivo manipular suportes de publicidade de grandes dimensões em espaço urbano (outdoors) como alvo para manifestações de arte contemporânea. Ao apresentar arte contemporânea ao “grande público” através dos meios associados à comunicação de massas, este evento assume um carácter generalista, gratuito e massivo como estratégia com vista a interpelar os “visitantes” na sua própria esfera, superando assim diversos empecilhos ou dificuldades que privam a generalidade dos cidadãos do contato ou fruição artísticos.
Outdoor, após uma primeira fase em contexto de edições pontuais, assume-se de agora em diante como mais um espaço de programação continuado e permanente e, tal como a galeria do Pavilhão 31 no Hospital Júlio de Matos, com programação autónoma e específica. A P28, enquanto estrutura de criação, passa assim a dispor de um equipamento descentralizado para acolhimento e difusão das suas produções.
Na programação de Outdoor, sublinha-se a excelência dos artistas participantes e a possibilidade de mostrar os seus trabalhos a uma larga franja da população portuguesa. Sobre essa componente, as equipas artísticas selecionadas para cada edição garantem uma amplitude e profusão de propostas e discursos capazes de dar resposta a este desafio de assumir um papel dinamizador ao adotar um formato não convencional na arte pública contemporânea, que se replica por manifestações de artistas reconhecidos no panorama artístico, mas sob uma vertente site specific – obra específica para o espaço.
A presente edição não escapa a esta regra. A começar este ciclo nas 5 principais cidades do país, apresenta-se um conjunto diverso de trabalhos da autoria de Filipe Cerqueira, Jorge Molder, Mónica de Miranda, Pedro Cabral Santo e Pedro Vaz que circularão rotativamente pelos diferentes locais. Os restantes artistas iniciam a sua participação a partir do segundo semestre.